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Edson Carlos de Sena

Autor: Edson Carlos de Sena

A interface entre o apogeu dos abastados e a falta do senso crítico dos plebeus

4/10/2019 - Barueri - SP

Em um tempo de instabilidade socioeconômica, a discrepância torna-se maior entre ricos e pobres, mas um número expressivo de pobres, por insegurança, aliam-se aos ricos e estes aproveitam-se da “inocência” dos pobres para fortalecer ainda mais suas riquezas, seus poderes. Isso tudo por falta de senso crítico, pois se os pobres fossem mais unidos, os ricos não estariam, a cada dia, explorando ainda mais os pobres.

Muitas nomenclaturas surgem por trás de ideologias que fortalece a classe dominante e engana a maioria dos que vivem em estado de súplica. Os plebeus fecham os olhos para não se angustiarem de suas condições, por viverem sem dignidade.

Não há mais quem grite a favor do povo pobre. Há discursos falaciosos que em suas essências estão resguardando os interesses dos mais abastados.

A ideologia Neoliberal, como um verme silencioso, tomou conta da casa e estamos sendo corroídos por uma praga que não tem solução. Não temos outra saída, a não ser deixar-nos ser devorados. Essa afirmativa é verdadeira? Por sorte que não, mas o autor deste texto quis endossar mais nas palavras para tentar despertar a revolta que está como um bolo na garganta do povo pobre brasileiro.

O que mais tem revoltado aos intelectuais que estão envolvidos com a causa dos mais pobres é a postura infantil destes querem ter a aparência dos ricos, querendo consumir o que os ricos consomem em suas orgias.

Os fanqueiros da ostentação são a prova de uma falta de senso crítico. A maioria desses, nascem pobres, crescem pobres e, de uma hora para outra, tornam-se ricos, entretanto valorizam, em seus clips, o modo de vida dos que sempre foram ricos. Engrandecendo, desse modo, a ideologia mesquinha da ostentação.

Encerro minhas palavras com este clichê: “O pior sego é aquele que não quer ver!”

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